Entenda aqui mais ao pormenor o contexto da guerra que se desenrola na Faixa de Gaza, as implicações e relações com os países vizinhos, o papel da UE e as consequências para Portugal.
Um grupo de ativistas pró-Palestina vandalizou, durante a madrugada de hoje, a sede em Santarém da empresa Steconfer, especialista em infraestrutura ferroviária e com projetos em Jerusalém e que o grupo acusa de lucrar com o genocídio.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, avisou hoje que deixou de ter capacidade para analisar ou tratar a água potável da faixa palestiniana, alertando que os habitantes "estão a pôr a sua vida em perigo".
Chefe da diplomacia iraniana disse que tinha providenciado acesso consular aos 25 membros da tripulação do cargueiro e acrescentou que se espera que sejam libertados.
O número de mortos na sequência da ofensiva lançada pelo exército israelita contra a Faixa de Gaza desde o início da guerra subiu para 34.388, revelou hoje o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas.
Militares do Reino Unido poderão ficar encarregados de entregar ajuda humanitária no terreno em Gaza, com a ajuda de um cais marítimo que está a ser construído, noticiou hoje a emissora pública de rádio e televisão britânica BBC.
Sem rejeitar explicitamente a proposta de uma trégua, o Hamas reafirmou a exigência de “um cessar-fogo permanente”, a retirada do exército israelita “de toda a Faixa de Gaza”, o regresso dos deslocados aos locais de residência e “a intensificação da entrada de ajuda humanitária”.
O movimento islâmico palestiniano Hamas indicou hoje que está a analisar uma contraproposta de Israel para uma nova trégua nos combates na Faixa de Gaza e para a libertação de reféns.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou hoje que os protestos pró-palestinianos nos 'campus' universitários dos Estados Unidos são parte da "força da democracia" norte-americana, mas criticou o "silêncio" sobre o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
"Estimámos que há 37 milhões de toneladas de detritos, ou seja, cerca de 300 quilos de detritos por metro quadrado" na Faixa de Gaza, que antes da guerra era densamente povoada e urbanizada, explicou Pehr Lodhammar, responsável da UNMAS, a agência das Nações Unidas responsável pela desminagem.
Com centenas de detidos e confrontos com agentes da polícia, as manifestações pró-palestinianos tornaram-se numa onda em expansão nas universidades dos Estados Unidos, onde acampamentos multiplicam-se nos campus, num ambiente de aumento da tensão.
O gabinete de guerra israelita, respondeu aos ataques iranianos de 13 de abril. Cedendo à pressão americana para evitar a escalada do conflito, Israel decidiu apostar num contra-ataque cirúrgico, mais com o objetivo de deixar claro as suas intenções do que de fazer danos volumosos.
Portugal e mais 17 países, incluindo Estados Unidos da América, França, Alemanha e Reino Unido, subscreveram um apelo para a libertação imediata dos reféns detidos pelo Hamas, foi hoje anunciado.
A relatora das Nações Unidas (ONU) para os Territórios Palestinianos pediu hoje uma investigação sobre se o apoio político e militar de países ocidentais a Israel na guerra na Faixa de Gaza pode equivaler a cumplicidade com genocídio.
Um alto funcionário político do Hamas assegurou hoje que o grupo islâmico está disposto a avançar com uma trégua de, pelo menos, cinco anos com Israel, se um Estado palestiniano independente for estabelecido.
Centenas de estudantes universitários norte-americanos estão hoje reunidos em diferentes acampamentos de protesto contra a guerra em Gaza, exigindo que os EUA parem imediatamente quaisquer transações comerciais com Israel ou qualquer empresa que apoie o conflito.
O grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irão, anunciou na terça-feira que lançou um ataque com drone contra bases militares israelitas a norte da cidade de Acre, marcando o seu maior e mais profundo ataque ao território israelita desde o início da guerra em Gaza.
A secretária-geral da Amnistia Internacional afirmou hoje que a guerra em curso na Faixa de Gaza “rasgou em pedaços” as lições aprendidas com o Holocausto e simboliza o fracasso do sistema pós-Segunda Guerra Mundial e do direito internacional.
O Exército de Israel negou nesta terça-feira a acusação de que enterrou corpos de centenas de palestinianos num hospital da Faixa de Gaza, e explicou que exumou corpos para verificar se havia reféns entre eles, antes de voltar a sepultá-los.
As imagens mostram também o posicionamento de centenas de veículos do exército de Israel em Gaza. Os satélites registaram o antes e depois da destruição dos hospitais da região.
O presidente do Irão, Ebrahim Raisi, avisou hoje que "não restará pedra sobre pedra" do "regime sionista" se o Exército israelita "voltar a cometer um erro" e atacar o seu país.
A ex-Presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, criticou veementemente a abordagem do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, à guerra em Gaza, instando-o a demitir-se por ser um "obstáculo à paz".
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, insistiu hoje que “deve ser evitada uma ofensiva terrestre em Rafah”, na Faixa de Gaza, advertindo Israel que “todos dizem” que tal resultaria em mais catástrofe humanitária para a população palestiniana.